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As Falanges Auxiliares

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AS FALANGES AUXILIARES

Uma Religião Verdadeiramente Universalista.

Já em sua origem, quando o Caboclo das Sete Encruzilhadas se manifestou pela primeira vez, anunciando o advento da Umbanda, ele deixou claro que seria uma religião para acolher a todos que a procurassem, sem qualquer tipo de distinção, ou discriminação. Não seria apenas uma religião democrática, mas uma religião universalista.

Inicialmente, apenas Caboclos, Pretos Velhos, Crianças e Exus se manifestavam e realizavam todo o trabalho que havia para ser feito. Contudo, o mundo espiritual encontra-se repleto de entidades em processo de evolução e aprendizado que, na erraticidade, precisam de oportunidades de trabalho que lhes permitam aperfeiçoar os conhecimentos e, ao mesmo tempo, resgatar seus débitos pela positiva. Negar essa oportunidade seria faltar com a caridade, principalmente quando tais entidades possuem condições de ajudar, seja de que modo for.

Assim, ao longo do tempo, algumas falanges de trabalhadores foram se apresentando e sendo incorporadas ao culto, cada uma ajudando naquilo que sabia fazer melhor, pelo aproveitamento de suas potencialidades, do que de bom e proveitoso tivesse para oferecer. Como é tradicional na Umbanda, as entidades que trabalham em tais falanges também se manifestam em arquétipos.

A Falange dos Marinheiros.

Esse alegres e simpáticos irmãos trazem sempre que chegam ao trabalho uma aura de muita alegria e descontração. com seu passo cambaleante, como o de quem caminha no convés de um navio, abraçam os presentes, cantam, dançam, e distribuem simpatia.

Seu jeito brincalhão, contudo, esconde a importância do trabalho que realizam. Seu principal trabalho é o de limpeza fluídica, mas de uma limpeza pesada. Ao irem embora, levam consigo todas as cargas mais nocivas que se encontravam no ambiente, por isso é sempre muito aconselhável terminar os trabalhos com os marinheiros, pois eles deixam o ambiente completamente saneado de qualquer tipo de miasmas, principalmente quando houve trabalhos de desobsessão ou de desmanche de trabalhos.

Além disso, também dão consultas e em seus conselhos são sempre muito sérios e corretos, pois fazem questão de que seus trabalhos sejam sempre muito bem feitos e deem resultados muito positivos e benéficos, por isso, quando falam ao consulente, sempre vão direto ao ponto, não costumam falar por meias palavras, mas conseguem, apesar disso, preservar um clima amistoso, sem causar medo ou desagrado.

Estão enfeixados entre o chamado povo da água e atuam sempre dentro da vibração Iemanjá. São grandes manipuladores das energias presentes no elemento água e também comandam verdadeiros exércitos de elementais.

Os nomes mais comuns são: Martin Pescador, Chico do Mar, Gererê, Zé Pescador, Martim Parangolá, entre outros. Suas cores são o azul-claro e o branco. Sua saudação é "Ê Marujada!

 A Falange dos Boiadeiros.

Reconhecidos por seu jeito peculiar, rápido e ágil de dançar, os espíritos que se apresentam na roupagem de boiadeiros são sempre muito austeros, cultivam valores profundos, como o respeito aos mais velhos, a boa educação, a sinceridade e a coragem; coragem essa adquirida ao longo de uma existência de adversidades, lutas e privações no trato com o gado, nas paragens inóspitas do sertão brasileiro.

Em suas consultas falam pouco e sempre com muito proveito, mas sua maior característica é a capacidade de capturar obsessores - a laço - e mantê-los sob vigilância, para o bom êxito das seções de desobsessão.

Nos trabalhos utilizam o tabaco, sob a forma de cigarros de palha, como elemento deletério e dispersor de energias negativas.  Ao se manifestarem, com os movimentos de seu chicote e de seu laço, descarregam o ambiente, os médiuns e a assistência, enquanto entoam canções antigas, bem ao gosto do homem do sertão.

O traço mais característico de sua manifestação é o movimento circular com os braços, simulando o manejo de um laço.

Os nomes mais comuns utilizados por eles são: Boiadeiro de Minas, Zé Mineiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro Chapéu de Couro, João Boiadeiro, Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro de Imbaúba, entre outros.

Atuam dentro da vibração de Oxóssi e é, inclusive, muito comum nos referirmos a eles como Caboclos Boiadeiros. Suas cores são o verde, o vermelho e o branco, mas, nas guias também se pode utilizar o roxo, representativo de sua devoção a Sant'Ana. Sua saudação é "Chetuá Boiadeiro!".

A Falange dos Baianos

A experiência de um povo sofrido. Esse é o principal componente que os Baianos trazem para os terreiros. Eles que, durante a vida, em geral, enfrentaram problemas os mais duros possíveis, agora no plano espiritual, vem nos ajudar a encontrar solução para os nossos problemas.

Por força de sua experiência, conhecem de tudo um pouco, sendo capazes de fazer complicados trabalhos, inclusive de Quimbanda. Essa característica os torna muito úteis e faz de suas giras uma das mais diversificadas.

Sua manifestação é marcada pelos traços regionalistas, principalmente pelo sotaque cantado, embora as entidades que trabalhem nessa linha, não tenham que ser necessariamente baianos ou baianas, pois, como acontece em todas as linhas de umbanda, a roupagem aqui também é um arquétipo.

São excelentes no trato com os obsessores, a quem sempre enfrentam de forma decidida, chamando para si todas as cargas negativas que os mesmos possam vir a lançar. Sobre sua valentia, costumam dizer que estão trabalhando, é porque não foram santos na encarnação que tiveram.

Conhecem muito bem todas as linhas de Umbanda, especialmente a dos Exus, a quem chamam de "meu cumpadi". Por força desse conhecimento, podem trabalhar em qualquer vibração e, efetivamente, é o que acontece, mas sua preferência é por trabalharem na Vibração Yorimá.

Usam nomes como Zé Baiano, Zé Tenório, Zé Pereira, Mané Baiano, Zé do Coco, Zé da Estrada, Amigo do Vitorino, Maria do Balaio, Maria Bonita, Maria Baiana, Maria dos Remédios, entre outros. Não tem cor específica, pois trabalham em várias vibrações, por isso, sua guia deve ser feita conforme orientação da própria entidade. Sua saudação é: "É pra Bahia, meu Pai!"

A Falange dos Ciganos.

Durante muito tempo as entidades que trabalham nessa falange foram confundidas com os trabalhadores da Linha de Exu, porque era nessa vibração que se apresentavam,. em razão de faltar-lhes um alicerce dentro dos fundamentos umbandistas.

Presentemente vem ganhando cada vez mais espaço dentro do culto e, em muitos terreiros já possuem gira própria, onde dão consultas e fazem diversos outros trabalhos. Sua presença na Umbanda está ligada à necessidade de trabalho para conquista de aprendizado e evolução espiritual.

Uma das características mais marcantes dessa falange é a sensualidade que emana de suas manifestações, tanto no caso das entidades femininas, quanto no das masculinas. Contudo, não há vulgaridade nessa sensualidade; trata-se apenas de um traço marcante do próprio povo cigano que, obviamente se faz sentir em sua aura.

Seus trabalhos de aconselhamento estão voltados para o equilíbrio emocional e para a saúde física., além de tratarem também de questões sentimentais, ligadas aos relacionamentos, desde que não haja interferência no livre-arbítrio de quem que que seja.

Sempre é bom evitar uma confusão que vem se dando com muita frequência: as entidades que se apresentam como Pomba Gira Cigana são realmente pombas giras, trabalhando e vibrando na Vibração Exu. As entidades que se apresentam simplesmente como ciganas ou ciganos não são Exus. Podem trabalhar nessa vibração eventualmente mas não o são.

Usam nomes como Cigano Allan, Cigano Alberto, Cigano Flávio, Cigano Giancarlo, Cigano Ígor, Cigano Nestor, Cigana Nadja, Cigana Quitéria, Cigana Lia, Cigana Sara, Cigana Penélope, entre outros. A falange não possui cor específica, pois cada cigano tem sua própria cor vibratória. Sua saudação é: "Arribabô, Arriba!".

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