Deprecated: iconv_set_encoding(): Use of iconv.internal_encoding is deprecated in /home/neuumban/public_html/joomla/libraries/joomla/string/string.php on line 28

Deprecated: iconv_set_encoding(): Use of iconv.input_encoding is deprecated in /home/neuumban/public_html/joomla/libraries/joomla/string/string.php on line 29

Deprecated: iconv_set_encoding(): Use of iconv.output_encoding is deprecated in /home/neuumban/public_html/joomla/libraries/joomla/string/string.php on line 30

Deprecated: preg_replace(): The /e modifier is deprecated, use preg_replace_callback instead in /home/neuumban/public_html/joomla/libraries/joomla/filter/input.php on line 652

Deprecated: preg_replace(): The /e modifier is deprecated, use preg_replace_callback instead in /home/neuumban/public_html/joomla/libraries/joomla/filter/input.php on line 654
A Umbanda http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda 2024-05-07T16:03:24+00:00 Joomla! - Open Source Content Management Umbanda e Catolicismo 2012-03-27T03:04:58+00:00 2012-03-27T03:04:58+00:00 http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/21-umbanda-e-catolicismo <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a name="Cat"></a><strong>UMBANDA E CATOLICISMO</strong><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Como muito bem se sabe e muito já se acentuou nesta página, a adoção de santos, rezas e outras crenças e práticas características da Igreja Católica foi um recurso estratégico empregado pelos escravos para praticarem seu culto em cativeiro.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Tal recurso teve historicamente sua importância e justificativa, mas a Umbanda em seu nascedouro já não mais necessitava de recorrer a estratagemas para sobreviver e se perpetuar, por isso entendemos que a presença de dogmas católicos na crença umbandista decorra de um equívoco que, presentemente, não tem mais razão de existência.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/sincretismo.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Nada temos contra o catolicismo, ou contra os católicos. Como toda religião sincera tem o nosso respeito e nossa consideração. Contudo é imprescindível que se destaque que Umbanda e Catolicismo tem em comum unicamente o monoteísmo e o cristianismo. No mais, são religiões completamente diferentes, afastadas mesmo em suas bases filosóficas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">O catolicismo não acredita na doutrina da reencarnação e muito menos no intercâmbio entre os planos da vida. É a crença deles. Não merece críticas, nem anátemas, mas requer o reconhecimento de que são crenças distintas e, soa até mesmo desrespeitoso para com os irmãos católicos que nos apropriemos de elementos de sua crença para uso em práticas que muitos deles inclusive não aprovam.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/catolicismo.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Pior ainda é o argumento de que a presença de imagens e rezas católicas nos terreiros é importante para que os católicos que costumam frequentar casas de Umbanda possam se sentir mais à vontade. Isso soa como enganação; é uma forma deselegante e ardilosa de cooptação. Católicos devem sempre ser bem recebidos em qualquer terreiro de Umbanda e o principal elemento a lhes trazer bem estar deve ser sempre o sentimento de fraternidade que anima filhos do mesmo pai que, embora pensem diferente, continuam irmãos.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Novamente é necessário que se diga que nada temos contra os santos católicos. Respeitamo-los como espíritos evoluídos que certamente são, mas, fora dos conceitos sincretistas, não há nenhum tipo de garantia ou certeza de que tais espíritos militem na Corrente Astral de Umbanda. Se o fazem, fazem-no de forma anônima, exatamente para evitar o choque ideológico que uma tal informação causaria.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Para muitos católicos, a presença de imagens de santos em terreiros de Umbanda é considerada um sacrilégio. É a crença deles. Foram eles que os canonizaram e certamente nenhum umbandista gostaria de ver um símbolo de Umbanda utilizado por outra religião em circunstâncias que julgássemos desrespeitosas. Pois bem, é preciso entender que para muitos católicos, independente de qualquer sentimento de veneração pelo santo, a simples presença da imagem é considerada uma forma de vilipêndio. É um direito deles.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/a%20umbanda.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Faz-se tempo de a Umbanda encontrar seu próprio caminho, possuir sua própria doutrina, desvencilhada de elementos sincréticos. A escravidão ficou para trás, guardada nos arquivos da História. Somos livres para professar nossa crença e temos suficientes elementos de culto e de fé, sem precisarmos nos apropriar da fé alheira. Saudemos sempre os católicos como irmãos, Respeitemos sempre suas crenças e saibamos praticar as nossas de forma independente e madura.</span></p> <p style="text-align: center;"><a href="#Cat"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Retornar ao início</span></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a href="index.php/a-umbanda">Retornar à página "A Umbanda"</a><br /></span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a name="Cat"></a><strong>UMBANDA E CATOLICISMO</strong><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Como muito bem se sabe e muito já se acentuou nesta página, a adoção de santos, rezas e outras crenças e práticas características da Igreja Católica foi um recurso estratégico empregado pelos escravos para praticarem seu culto em cativeiro.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Tal recurso teve historicamente sua importância e justificativa, mas a Umbanda em seu nascedouro já não mais necessitava de recorrer a estratagemas para sobreviver e se perpetuar, por isso entendemos que a presença de dogmas católicos na crença umbandista decorra de um equívoco que, presentemente, não tem mais razão de existência.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/sincretismo.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Nada temos contra o catolicismo, ou contra os católicos. Como toda religião sincera tem o nosso respeito e nossa consideração. Contudo é imprescindível que se destaque que Umbanda e Catolicismo tem em comum unicamente o monoteísmo e o cristianismo. No mais, são religiões completamente diferentes, afastadas mesmo em suas bases filosóficas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">O catolicismo não acredita na doutrina da reencarnação e muito menos no intercâmbio entre os planos da vida. É a crença deles. Não merece críticas, nem anátemas, mas requer o reconhecimento de que são crenças distintas e, soa até mesmo desrespeitoso para com os irmãos católicos que nos apropriemos de elementos de sua crença para uso em práticas que muitos deles inclusive não aprovam.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/catolicismo.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Pior ainda é o argumento de que a presença de imagens e rezas católicas nos terreiros é importante para que os católicos que costumam frequentar casas de Umbanda possam se sentir mais à vontade. Isso soa como enganação; é uma forma deselegante e ardilosa de cooptação. Católicos devem sempre ser bem recebidos em qualquer terreiro de Umbanda e o principal elemento a lhes trazer bem estar deve ser sempre o sentimento de fraternidade que anima filhos do mesmo pai que, embora pensem diferente, continuam irmãos.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Novamente é necessário que se diga que nada temos contra os santos católicos. Respeitamo-los como espíritos evoluídos que certamente são, mas, fora dos conceitos sincretistas, não há nenhum tipo de garantia ou certeza de que tais espíritos militem na Corrente Astral de Umbanda. Se o fazem, fazem-no de forma anônima, exatamente para evitar o choque ideológico que uma tal informação causaria.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Para muitos católicos, a presença de imagens de santos em terreiros de Umbanda é considerada um sacrilégio. É a crença deles. Foram eles que os canonizaram e certamente nenhum umbandista gostaria de ver um símbolo de Umbanda utilizado por outra religião em circunstâncias que julgássemos desrespeitosas. Pois bem, é preciso entender que para muitos católicos, independente de qualquer sentimento de veneração pelo santo, a simples presença da imagem é considerada uma forma de vilipêndio. É um direito deles.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/a%20umbanda.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Faz-se tempo de a Umbanda encontrar seu próprio caminho, possuir sua própria doutrina, desvencilhada de elementos sincréticos. A escravidão ficou para trás, guardada nos arquivos da História. Somos livres para professar nossa crença e temos suficientes elementos de culto e de fé, sem precisarmos nos apropriar da fé alheira. Saudemos sempre os católicos como irmãos, Respeitemos sempre suas crenças e saibamos praticar as nossas de forma independente e madura.</span></p> <p style="text-align: center;"><a href="#Cat"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Retornar ao início</span></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a href="index.php/a-umbanda">Retornar à página "A Umbanda"</a><br /></span></p> Umbanda e Espiritismo 2012-03-27T03:03:02+00:00 2012-03-27T03:03:02+00:00 http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/20-umbanda-e-espiritismo <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a name="Esp"></a><strong>UMBANDA E ESPIRITISMO</strong><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Kardec, em sua codificação, deu a conhecer ao mundo todas as leis universais e imutáveis, entre elas, aquelas que regulam a situação dos espíritos no plano maior, bem como seu intercâmbio com os encarnados.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Ora, Deus é um só. Sua Lei é uma só. Não há lugar para duas verdades diferentes partindo de uma mesma fonte, de sorte que não é possível admitir que Kardec esteja certo e que orientações divergentes daquelas trazidas por ele também estejam certas. Seria ilógico.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/obras%20de%20kardec.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Assim sendo e, considerando que a racionalidade da codificação Kardekiana é incontestável e que, pelo menos a nosso ver, ainda não apareceu nada que se equiparasse, ou que se sobrepusesse à doutrina de Kardec, do ponto de vista da lógica, qualquer umbandista esclarecido tem que ter claro que a Umbanda, no que tange aos princípios e aos ditames da Lei Universal, beberá sempre na fonte de Kardec e de todos os demais doutrinadores coerentes que o sucederam na tarefa de construir uma fé raciocinada. Espiritismo e Umbanda possuem, portanto, um núcleo comum: as verdades universais soberanas, imutáveis, a grandeza e a sabedoria da Justiça Divina assentada na Lei de Reencarnação, a imortalidade do espírito e sua escalada contínua a caminho da perfeição relativa que todos, mais cedo ou mais tarde, alcançaremos. Qualquer umbandista que duvide disso precisa rever suas crenças.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/escada%20de%20jesus.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">É muito comum ouvirmos umbandistas, recentes ou antigos, quando questionados sobre sua religião, responderem que são espíritas. Lato sensu isso é verdade, pois a verdadeira face de uma religião repousa em seus fundamentos, em seus princípios mais básicos e elementares e esses as duas religiões compartilham.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">É certo, contudo que dois irmãos que compartilham o mesmo pai, a mesma mãe, a mesma educação e a mesma cultura não são a mesma pessoa. Diferem, no mais das vezes, os hábitos, as preferências, as vocações, as idiossincrasias, enfim, as características que enformam a personalidade e a individualidade.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Da mesma forma, Umbanda e Espiritismo não são a mesma coisa. É que a Umbanda adota práticas e rituais que estão ligados a sua simbologia e a suas origens e o espiritismo entende não haver lugar para rituais muitas vezes considerados excêntricos e desnecessários para a consecução dos objetivos pretendidos.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/prticas%20de%20umbanda.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Cabe a todo umbandista respeitar essa visão e entender que existe lugar e público para as duas visões religiosas e que no panteão das religiões do mundo, os espíritas kardecistas são irmãos de ideal, compartilhando conosco os mesmos anseios de um mundo mais fraterno e mais cristão.</span></p> <p style="text-align: center;"><a href="#Esp"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Retornar ao início</span></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a href="index.php/a-umbanda">Retornar à página "A Umbanda"</a><br /></span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a name="Esp"></a><strong>UMBANDA E ESPIRITISMO</strong><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Kardec, em sua codificação, deu a conhecer ao mundo todas as leis universais e imutáveis, entre elas, aquelas que regulam a situação dos espíritos no plano maior, bem como seu intercâmbio com os encarnados.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Ora, Deus é um só. Sua Lei é uma só. Não há lugar para duas verdades diferentes partindo de uma mesma fonte, de sorte que não é possível admitir que Kardec esteja certo e que orientações divergentes daquelas trazidas por ele também estejam certas. Seria ilógico.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/obras%20de%20kardec.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Assim sendo e, considerando que a racionalidade da codificação Kardekiana é incontestável e que, pelo menos a nosso ver, ainda não apareceu nada que se equiparasse, ou que se sobrepusesse à doutrina de Kardec, do ponto de vista da lógica, qualquer umbandista esclarecido tem que ter claro que a Umbanda, no que tange aos princípios e aos ditames da Lei Universal, beberá sempre na fonte de Kardec e de todos os demais doutrinadores coerentes que o sucederam na tarefa de construir uma fé raciocinada. Espiritismo e Umbanda possuem, portanto, um núcleo comum: as verdades universais soberanas, imutáveis, a grandeza e a sabedoria da Justiça Divina assentada na Lei de Reencarnação, a imortalidade do espírito e sua escalada contínua a caminho da perfeição relativa que todos, mais cedo ou mais tarde, alcançaremos. Qualquer umbandista que duvide disso precisa rever suas crenças.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/escada%20de%20jesus.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">É muito comum ouvirmos umbandistas, recentes ou antigos, quando questionados sobre sua religião, responderem que são espíritas. Lato sensu isso é verdade, pois a verdadeira face de uma religião repousa em seus fundamentos, em seus princípios mais básicos e elementares e esses as duas religiões compartilham.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">É certo, contudo que dois irmãos que compartilham o mesmo pai, a mesma mãe, a mesma educação e a mesma cultura não são a mesma pessoa. Diferem, no mais das vezes, os hábitos, as preferências, as vocações, as idiossincrasias, enfim, as características que enformam a personalidade e a individualidade.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Da mesma forma, Umbanda e Espiritismo não são a mesma coisa. É que a Umbanda adota práticas e rituais que estão ligados a sua simbologia e a suas origens e o espiritismo entende não haver lugar para rituais muitas vezes considerados excêntricos e desnecessários para a consecução dos objetivos pretendidos.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/prticas%20de%20umbanda.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Cabe a todo umbandista respeitar essa visão e entender que existe lugar e público para as duas visões religiosas e que no panteão das religiões do mundo, os espíritas kardecistas são irmãos de ideal, compartilhando conosco os mesmos anseios de um mundo mais fraterno e mais cristão.</span></p> <p style="text-align: center;"><a href="#Esp"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Retornar ao início</span></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a href="index.php/a-umbanda">Retornar à página "A Umbanda"</a><br /></span></p> Umbanda e Candomblé 2012-03-27T03:00:34+00:00 2012-03-27T03:00:34+00:00 http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/19-umbanda-e-candomble <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a name="Cand"></a><strong>UMBANDA E CANDOMBLÉ</strong><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Não resta dúvida - e não se pode querer negar essa realidade - que o elemento africano trazido como escravo para o Brasil teve um papel primordial na  formação da Umbanda como ela é hoje entendida.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">O negro trouxe consigo, de sua cultura, de suas origens, a crença nos Orixás, herdada ancestralmente desde a era das migrações atlantes e passada por tradição oral de geração em geração, que acabou por dar origem aos cultos das diversas nações (Bantu, Gêge, Nagô, Angola, Quetu, entre outas) que continuaram a ser praticados no cativeiro disfarçado sob o sincretismo com os santos católicos.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/senzala.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Essa resistência religiosa, verdadeiro exemplo de heroísmo em nome da fé, preservou grande parte de seu conteúdo original, onde os Orixás eram cultuados como deuses - cujos emissários eram recebidos em transe mediúnico - aos quais se faziam oferendas periódicas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Por cerca de quatro séculos a tradição se manteve, a despeito da perseguição e do preconceito e, mesmo após a abolição, os cultos afro continuaram a ser perseguidos, até mesmo com tipificação própria no Código Penal, mas a vontade e a fé se impuseram e hoje os inúmeros barracões de Candomblè espalhados pelo país praticam livremente a religião ancestral dos escravos, cada nação com culto e características próprias.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Momento houve, contudo, em que muitos negros recém-libertos, visando a garantir sua sobrevivência fora do cativeiro, tiveram que negociar seu conhecimento de práticas manipulatórias, fazendo trabalhos de toda espécie em troca de dinheiro. Essa prática que misturava elementos da cultura negra, indígena e branca ficou conhecida no Rio de Janeiro e nos estados do Sul/Sudeste como macumba e nos estados do Norte/Nordeste como catimbó.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/macumbas.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Nessas macumbas e catimbós não havia ética. Mediante paga se realizavam quaisquer trabalhos, independente de se para o bem ou para o mal. Devido a isso, as práticas de magia negra se espalhavam cada vez mais pelo país, estimuladas pela demanda oriunda de todos os setores da sociedade, mas principalmente pelas camadas menos favorecidas que buscavam nessas práticas alguma compensação para a dureza de suas vidas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Foi por força disso que ocorreu a interferência do plano maior: as entidades militantes da Corrente Astral de Umbanda acharam por bem criar no Brasil uma religião que pudesse atender aos anseios desses menos favorecidos. Acontece que essa parcela da população já estava acostumada às práticas das macumbas. Como essas macumbas tiveram origem nos antigos praticantes dos cultos de nação, já estavam seus frequentadores acostumados à terminologia e aos Orixás, o que simplificou bastante a tarefa de levar uma mensagem de consolo através da Umbanda.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Muitos podem se perguntar por que essa mensagem não poderia ser levada dentro dos próprios candomblés. Sucede que os cultos de nação que se mantiveram fiéis à tradição praticavam o culto aos Orixás como se esses fossem deuses e só aceitavam as manifestações de emissários desses deuses, considerando as entidades militantes - Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças - como espíritos sofredores (eguns) que nada tinham a acrescentar e que, por conseguinte, não poderiam se propor a ajudar quem quer que fosse.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">A Umbanda veio, então, ocupar um lugar que se encontrava vago e carente na estrutura religiosa da sociedade, trazendo consigo uma mensagem universalista de prestar a caridade a qualquer pessoa indistintamente, independente de classe social, cor, credo, ou qualque outro fator de identificação social.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/zlio%20e%20o%20caboclo.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Nessa visão adotou os nomes dos Orixás que milenarmente foram preservados, como herança das tradições atlantes, mas trouxe consigo uma forma de culto completamente diferenciada, onde Orixás são tratados como vibrações primárias dentro das quais se enfeixam as legiões de trabalhadores espirituais abnegados, voltados unicamente para a prática do bem, nos moldes como o preconizou Jesus.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">A Umbanda verdadeira prima pela simplicidade das formas, não exige sacrifícios, exceto o da vaidade e do orgulho,  não possui processos divinatórios como búzios ou cartas praticados por encarnados, não utiliza vestimentas suntuosas e não pratica rituais de feitura.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Assim, é possível perceber que, embora tenha herdado alguns termos dos rituais de nação, Umbanda e Candomblé são religiões totalmente distintas; ambas boas, ambas válidas, ambas engrandecedoras para todos aqueles que as pratiquem com fé verdadeira, mas diferentes entre si.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Por essa razão é um erro grave querer misturar elementos específicos das duas religiões, tentando fazer uma Umbanda fronteiriça. Umbanda possui princípios próprios e esses princípios devem ser conhecidos e respeitados por todos aqueles que se considerem verdadeiros umbandistas.</span></p> <p style="text-align: center;"><a href="#Cand"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Retornar ao início</span></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a href="index.php/a-umbanda">Retornar à página "A Umbanda"</a><br /></span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a name="Cand"></a><strong>UMBANDA E CANDOMBLÉ</strong><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Não resta dúvida - e não se pode querer negar essa realidade - que o elemento africano trazido como escravo para o Brasil teve um papel primordial na  formação da Umbanda como ela é hoje entendida.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">O negro trouxe consigo, de sua cultura, de suas origens, a crença nos Orixás, herdada ancestralmente desde a era das migrações atlantes e passada por tradição oral de geração em geração, que acabou por dar origem aos cultos das diversas nações (Bantu, Gêge, Nagô, Angola, Quetu, entre outas) que continuaram a ser praticados no cativeiro disfarçado sob o sincretismo com os santos católicos.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/senzala.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Essa resistência religiosa, verdadeiro exemplo de heroísmo em nome da fé, preservou grande parte de seu conteúdo original, onde os Orixás eram cultuados como deuses - cujos emissários eram recebidos em transe mediúnico - aos quais se faziam oferendas periódicas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Por cerca de quatro séculos a tradição se manteve, a despeito da perseguição e do preconceito e, mesmo após a abolição, os cultos afro continuaram a ser perseguidos, até mesmo com tipificação própria no Código Penal, mas a vontade e a fé se impuseram e hoje os inúmeros barracões de Candomblè espalhados pelo país praticam livremente a religião ancestral dos escravos, cada nação com culto e características próprias.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Momento houve, contudo, em que muitos negros recém-libertos, visando a garantir sua sobrevivência fora do cativeiro, tiveram que negociar seu conhecimento de práticas manipulatórias, fazendo trabalhos de toda espécie em troca de dinheiro. Essa prática que misturava elementos da cultura negra, indígena e branca ficou conhecida no Rio de Janeiro e nos estados do Sul/Sudeste como macumba e nos estados do Norte/Nordeste como catimbó.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/macumbas.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Nessas macumbas e catimbós não havia ética. Mediante paga se realizavam quaisquer trabalhos, independente de se para o bem ou para o mal. Devido a isso, as práticas de magia negra se espalhavam cada vez mais pelo país, estimuladas pela demanda oriunda de todos os setores da sociedade, mas principalmente pelas camadas menos favorecidas que buscavam nessas práticas alguma compensação para a dureza de suas vidas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Foi por força disso que ocorreu a interferência do plano maior: as entidades militantes da Corrente Astral de Umbanda acharam por bem criar no Brasil uma religião que pudesse atender aos anseios desses menos favorecidos. Acontece que essa parcela da população já estava acostumada às práticas das macumbas. Como essas macumbas tiveram origem nos antigos praticantes dos cultos de nação, já estavam seus frequentadores acostumados à terminologia e aos Orixás, o que simplificou bastante a tarefa de levar uma mensagem de consolo através da Umbanda.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Muitos podem se perguntar por que essa mensagem não poderia ser levada dentro dos próprios candomblés. Sucede que os cultos de nação que se mantiveram fiéis à tradição praticavam o culto aos Orixás como se esses fossem deuses e só aceitavam as manifestações de emissários desses deuses, considerando as entidades militantes - Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças - como espíritos sofredores (eguns) que nada tinham a acrescentar e que, por conseguinte, não poderiam se propor a ajudar quem quer que fosse.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">A Umbanda veio, então, ocupar um lugar que se encontrava vago e carente na estrutura religiosa da sociedade, trazendo consigo uma mensagem universalista de prestar a caridade a qualquer pessoa indistintamente, independente de classe social, cor, credo, ou qualque outro fator de identificação social.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/zlio%20e%20o%20caboclo.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Nessa visão adotou os nomes dos Orixás que milenarmente foram preservados, como herança das tradições atlantes, mas trouxe consigo uma forma de culto completamente diferenciada, onde Orixás são tratados como vibrações primárias dentro das quais se enfeixam as legiões de trabalhadores espirituais abnegados, voltados unicamente para a prática do bem, nos moldes como o preconizou Jesus.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">A Umbanda verdadeira prima pela simplicidade das formas, não exige sacrifícios, exceto o da vaidade e do orgulho,  não possui processos divinatórios como búzios ou cartas praticados por encarnados, não utiliza vestimentas suntuosas e não pratica rituais de feitura.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Assim, é possível perceber que, embora tenha herdado alguns termos dos rituais de nação, Umbanda e Candomblé são religiões totalmente distintas; ambas boas, ambas válidas, ambas engrandecedoras para todos aqueles que as pratiquem com fé verdadeira, mas diferentes entre si.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Por essa razão é um erro grave querer misturar elementos específicos das duas religiões, tentando fazer uma Umbanda fronteiriça. Umbanda possui princípios próprios e esses princípios devem ser conhecidos e respeitados por todos aqueles que se considerem verdadeiros umbandistas.</span></p> <p style="text-align: center;"><a href="#Cand"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Retornar ao início</span></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a href="index.php/a-umbanda">Retornar à página "A Umbanda"</a><br /></span></p> As Falanges Auxiliares 2012-03-26T21:17:27+00:00 2012-03-26T21:17:27+00:00 http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/18-as-falanges-auxiliares <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><a name="Aux"></a>AS FALANGES AUXILIARES<br /></strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>Uma Religião Verdadeiramente Universalista.</strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Já em sua origem, quando o Caboclo das Sete Encruzilhadas se manifestou pela primeira vez, anunciando o advento da Umbanda, ele deixou claro que seria uma religião para acolher a todos que a procurassem, sem qualquer tipo de distinção, ou discriminação. Não seria apenas uma religião democrática, mas uma religião universalista.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Inicialmente, apenas Caboclos, Pretos Velhos, Crianças e Exus se manifestavam e realizavam todo o trabalho que havia para ser feito. Contudo, o mundo espiritual encontra-se repleto de entidades em processo de evolução e aprendizado que, na erraticidade, precisam de oportunidades de trabalho que lhes permitam aperfeiçoar os conhecimentos e, ao mesmo tempo, resgatar seus débitos pela positiva. Negar essa oportunidade seria faltar com a caridade, principalmente quando tais entidades possuem condições de ajudar, seja de que modo for.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Assim, ao longo do tempo, algumas falanges de trabalhadores foram se apresentando e sendo incorporadas ao culto, cada uma ajudando naquilo que sabia fazer melhor, pelo aproveitamento de suas potencialidades, do que de bom e proveitoso tivesse para oferecer. Como é tradicional na Umbanda, as entidades que trabalham em tais falanges também se manifestam em arquétipos.</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Falange dos Marinheiros.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/marinheiro.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Esse alegres e simpáticos irmãos trazem sempre que chegam ao trabalho uma aura de muita alegria e descontração. com seu passo cambaleante, como o de quem caminha no convés de um navio, abraçam os presentes, cantam, dançam, e distribuem simpatia.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Seu jeito brincalhão, contudo, esconde a importância do trabalho que realizam. Seu principal trabalho é o de limpeza fluídica, mas de uma limpeza pesada. Ao irem embora, levam consigo todas as cargas mais nocivas que se encontravam no ambiente, por isso é sempre muito aconselhável terminar os trabalhos com os marinheiros, pois eles deixam o ambiente completamente saneado de qualquer tipo de miasmas, principalmente quando houve trabalhos de desobsessão ou de desmanche de trabalhos.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Além disso, também dão consultas e em seus conselhos são sempre muito sérios e corretos, pois fazem questão de que seus trabalhos sejam sempre muito bem feitos e deem resultados muito positivos e benéficos, por isso, quando falam ao consulente, sempre vão direto ao ponto, não costumam falar por meias palavras, mas conseguem, apesar disso, preservar um clima amistoso, sem causar medo ou desagrado.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Estão enfeixados entre o chamado povo da água e atuam sempre dentro da vibração Iemanjá. São grandes manipuladores das energias presentes no elemento água e também comandam verdadeiros exércitos de elementais.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Os nomes mais comuns são: Martin Pescador, Chico do Mar, Gererê, Zé Pescador, Martim Parangolá, entre outros. Suas cores são o azul-claro e o branco. Sua saudação é "Ê Marujada!</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"> <span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Falange dos Boiadeiros.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/boiadeiro.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Reconhecidos por seu jeito peculiar, rápido e ágil de dançar, os espíritos que se apresentam na roupagem de boiadeiros são sempre muito austeros, cultivam valores profundos, como o respeito aos mais velhos, a boa educação, a sinceridade e a coragem; coragem essa adquirida ao longo de uma existência de adversidades, lutas e privações no trato com o gado, nas paragens inóspitas do sertão brasileiro.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Em suas consultas falam pouco e sempre com muito proveito, mas sua maior característica é a capacidade de capturar obsessores - a laço - e mantê-los sob vigilância, para o bom êxito das seções de desobsessão.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Nos trabalhos utilizam o tabaco, sob a forma de cigarros de palha, como elemento deletério e dispersor de energias negativas.  Ao se manifestarem, com os movimentos de seu chicote e de seu laço, descarregam o ambiente, os médiuns e a assistência, enquanto entoam canções antigas, bem ao gosto do homem do sertão.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">O traço mais característico de sua manifestação é o movimento circular com os braços, simulando o manejo de um laço.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Os nomes mais comuns utilizados por eles são: Boiadeiro de Minas, Zé Mineiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro Chapéu de Couro, João Boiadeiro, Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro de Imbaúba, entre outros.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Atuam dentro da vibração de Oxóssi e é, inclusive, muito comum nos referirmos a eles como Caboclos Boiadeiros. Suas cores são o verde, o vermelho e o branco, mas, nas guias também se pode utilizar o roxo, representativo de sua devoção a Sant'Ana. Sua saudação é "Chetuá Boiadeiro!".</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Falange dos Baianos</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/baiano.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">A experiência de um povo sofrido. Esse é o principal componente que os Baianos trazem para os terreiros. Eles que, durante a vida, em geral, enfrentaram problemas os mais duros possíveis, agora no plano espiritual, vem nos ajudar a encontrar solução para os nossos problemas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Por força de sua experiência, conhecem de tudo um pouco, sendo capazes de fazer complicados trabalhos, inclusive de Quimbanda. Essa característica os torna muito úteis e faz de suas giras uma das mais diversificadas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Sua manifestação é marcada pelos traços regionalistas, principalmente pelo sotaque cantado, embora as entidades que trabalhem nessa linha, não tenham que ser necessariamente baianos ou baianas, pois, como acontece em todas as linhas de umbanda, a roupagem aqui também é um arquétipo.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">São excelentes no trato com os obsessores, a quem sempre enfrentam de forma decidida, chamando para si todas as cargas negativas que os mesmos possam vir a lançar. Sobre sua valentia, costumam dizer que estão trabalhando, é porque não foram santos na encarnação que tiveram.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Conhecem muito bem todas as linhas de Umbanda, especialmente a dos Exus, a quem chamam de "meu cumpadi". Por força desse conhecimento, podem trabalhar em qualquer vibração e, efetivamente, é o que acontece, mas sua preferência é por trabalharem na Vibração Yorimá.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Usam nomes como Zé Baiano, Zé Tenório, Zé Pereira, Mané Baiano, Zé do Coco, Zé da Estrada, Amigo do Vitorino, Maria do Balaio, Maria Bonita, Maria Baiana, Maria dos Remédios, entre outros. Não tem cor específica, pois trabalham em várias vibrações, por isso, sua guia deve ser feita conforme orientação da própria entidade. Sua saudação é: "É pra Bahia, meu Pai!"</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Falange dos Ciganos.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/ciganos.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Durante muito tempo as entidades que trabalham nessa falange foram confundidas com os trabalhadores da Linha de Exu, porque era nessa vibração que se apresentavam,. em razão de faltar-lhes um alicerce dentro dos fundamentos umbandistas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Presentemente vem ganhando cada vez mais espaço dentro do culto e, em muitos terreiros já possuem gira própria, onde dão consultas e fazem diversos outros trabalhos. Sua presença na Umbanda está ligada à necessidade de trabalho para conquista de aprendizado e evolução espiritual.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Uma das características mais marcantes dessa falange é a sensualidade que emana de suas manifestações, tanto no caso das entidades femininas, quanto no das masculinas. Contudo, não há vulgaridade nessa sensualidade; trata-se apenas de um traço marcante do próprio povo cigano que, obviamente se faz sentir em sua aura.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Seus trabalhos de aconselhamento estão voltados para o equilíbrio emocional e para a saúde física., além de tratarem também de questões sentimentais, ligadas aos relacionamentos, desde que não haja interferência no livre-arbítrio de quem que que seja.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Sempre é bom evitar uma confusão que vem se dando com muita frequência: as entidades que se apresentam como Pomba Gira Cigana são realmente pombas giras, trabalhando e vibrando na Vibração Exu. As entidades que se apresentam simplesmente como ciganas ou ciganos não são Exus. Podem trabalhar nessa vibração eventualmente mas não o são.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Usam nomes como Cigano Allan, Cigano Alberto, Cigano Flávio, Cigano Giancarlo, Cigano Ígor, Cigano Nestor, Cigana Nadja, Cigana Quitéria, Cigana Lia, Cigana Sara, Cigana Penélope, entre outros. A falange não possui cor específica, pois cada cigano tem sua própria cor vibratória. Sua saudação é: "Arribabô, Arriba!".</span></p> <p style="text-align: center;"><a href="#Aux"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Retornar ao início</span></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a href="index.php/a-umbanda">Retornar à página "A Umbanda"</a><br /></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><a name="Aux"></a>AS FALANGES AUXILIARES<br /></strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>Uma Religião Verdadeiramente Universalista.</strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Já em sua origem, quando o Caboclo das Sete Encruzilhadas se manifestou pela primeira vez, anunciando o advento da Umbanda, ele deixou claro que seria uma religião para acolher a todos que a procurassem, sem qualquer tipo de distinção, ou discriminação. Não seria apenas uma religião democrática, mas uma religião universalista.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Inicialmente, apenas Caboclos, Pretos Velhos, Crianças e Exus se manifestavam e realizavam todo o trabalho que havia para ser feito. Contudo, o mundo espiritual encontra-se repleto de entidades em processo de evolução e aprendizado que, na erraticidade, precisam de oportunidades de trabalho que lhes permitam aperfeiçoar os conhecimentos e, ao mesmo tempo, resgatar seus débitos pela positiva. Negar essa oportunidade seria faltar com a caridade, principalmente quando tais entidades possuem condições de ajudar, seja de que modo for.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Assim, ao longo do tempo, algumas falanges de trabalhadores foram se apresentando e sendo incorporadas ao culto, cada uma ajudando naquilo que sabia fazer melhor, pelo aproveitamento de suas potencialidades, do que de bom e proveitoso tivesse para oferecer. Como é tradicional na Umbanda, as entidades que trabalham em tais falanges também se manifestam em arquétipos.</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Falange dos Marinheiros.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/marinheiro.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Esse alegres e simpáticos irmãos trazem sempre que chegam ao trabalho uma aura de muita alegria e descontração. com seu passo cambaleante, como o de quem caminha no convés de um navio, abraçam os presentes, cantam, dançam, e distribuem simpatia.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Seu jeito brincalhão, contudo, esconde a importância do trabalho que realizam. Seu principal trabalho é o de limpeza fluídica, mas de uma limpeza pesada. Ao irem embora, levam consigo todas as cargas mais nocivas que se encontravam no ambiente, por isso é sempre muito aconselhável terminar os trabalhos com os marinheiros, pois eles deixam o ambiente completamente saneado de qualquer tipo de miasmas, principalmente quando houve trabalhos de desobsessão ou de desmanche de trabalhos.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Além disso, também dão consultas e em seus conselhos são sempre muito sérios e corretos, pois fazem questão de que seus trabalhos sejam sempre muito bem feitos e deem resultados muito positivos e benéficos, por isso, quando falam ao consulente, sempre vão direto ao ponto, não costumam falar por meias palavras, mas conseguem, apesar disso, preservar um clima amistoso, sem causar medo ou desagrado.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Estão enfeixados entre o chamado povo da água e atuam sempre dentro da vibração Iemanjá. São grandes manipuladores das energias presentes no elemento água e também comandam verdadeiros exércitos de elementais.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Os nomes mais comuns são: Martin Pescador, Chico do Mar, Gererê, Zé Pescador, Martim Parangolá, entre outros. Suas cores são o azul-claro e o branco. Sua saudação é "Ê Marujada!</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"> <span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Falange dos Boiadeiros.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/boiadeiro.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Reconhecidos por seu jeito peculiar, rápido e ágil de dançar, os espíritos que se apresentam na roupagem de boiadeiros são sempre muito austeros, cultivam valores profundos, como o respeito aos mais velhos, a boa educação, a sinceridade e a coragem; coragem essa adquirida ao longo de uma existência de adversidades, lutas e privações no trato com o gado, nas paragens inóspitas do sertão brasileiro.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Em suas consultas falam pouco e sempre com muito proveito, mas sua maior característica é a capacidade de capturar obsessores - a laço - e mantê-los sob vigilância, para o bom êxito das seções de desobsessão.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Nos trabalhos utilizam o tabaco, sob a forma de cigarros de palha, como elemento deletério e dispersor de energias negativas.  Ao se manifestarem, com os movimentos de seu chicote e de seu laço, descarregam o ambiente, os médiuns e a assistência, enquanto entoam canções antigas, bem ao gosto do homem do sertão.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">O traço mais característico de sua manifestação é o movimento circular com os braços, simulando o manejo de um laço.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Os nomes mais comuns utilizados por eles são: Boiadeiro de Minas, Zé Mineiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro Chapéu de Couro, João Boiadeiro, Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro de Imbaúba, entre outros.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Atuam dentro da vibração de Oxóssi e é, inclusive, muito comum nos referirmos a eles como Caboclos Boiadeiros. Suas cores são o verde, o vermelho e o branco, mas, nas guias também se pode utilizar o roxo, representativo de sua devoção a Sant'Ana. Sua saudação é "Chetuá Boiadeiro!".</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Falange dos Baianos</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/baiano.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">A experiência de um povo sofrido. Esse é o principal componente que os Baianos trazem para os terreiros. Eles que, durante a vida, em geral, enfrentaram problemas os mais duros possíveis, agora no plano espiritual, vem nos ajudar a encontrar solução para os nossos problemas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Por força de sua experiência, conhecem de tudo um pouco, sendo capazes de fazer complicados trabalhos, inclusive de Quimbanda. Essa característica os torna muito úteis e faz de suas giras uma das mais diversificadas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Sua manifestação é marcada pelos traços regionalistas, principalmente pelo sotaque cantado, embora as entidades que trabalhem nessa linha, não tenham que ser necessariamente baianos ou baianas, pois, como acontece em todas as linhas de umbanda, a roupagem aqui também é um arquétipo.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">São excelentes no trato com os obsessores, a quem sempre enfrentam de forma decidida, chamando para si todas as cargas negativas que os mesmos possam vir a lançar. Sobre sua valentia, costumam dizer que estão trabalhando, é porque não foram santos na encarnação que tiveram.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Conhecem muito bem todas as linhas de Umbanda, especialmente a dos Exus, a quem chamam de "meu cumpadi". Por força desse conhecimento, podem trabalhar em qualquer vibração e, efetivamente, é o que acontece, mas sua preferência é por trabalharem na Vibração Yorimá.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Usam nomes como Zé Baiano, Zé Tenório, Zé Pereira, Mané Baiano, Zé do Coco, Zé da Estrada, Amigo do Vitorino, Maria do Balaio, Maria Bonita, Maria Baiana, Maria dos Remédios, entre outros. Não tem cor específica, pois trabalham em várias vibrações, por isso, sua guia deve ser feita conforme orientação da própria entidade. Sua saudação é: "É pra Bahia, meu Pai!"</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Falange dos Ciganos.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/ciganos.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Durante muito tempo as entidades que trabalham nessa falange foram confundidas com os trabalhadores da Linha de Exu, porque era nessa vibração que se apresentavam,. em razão de faltar-lhes um alicerce dentro dos fundamentos umbandistas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Presentemente vem ganhando cada vez mais espaço dentro do culto e, em muitos terreiros já possuem gira própria, onde dão consultas e fazem diversos outros trabalhos. Sua presença na Umbanda está ligada à necessidade de trabalho para conquista de aprendizado e evolução espiritual.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Uma das características mais marcantes dessa falange é a sensualidade que emana de suas manifestações, tanto no caso das entidades femininas, quanto no das masculinas. Contudo, não há vulgaridade nessa sensualidade; trata-se apenas de um traço marcante do próprio povo cigano que, obviamente se faz sentir em sua aura.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Seus trabalhos de aconselhamento estão voltados para o equilíbrio emocional e para a saúde física., além de tratarem também de questões sentimentais, ligadas aos relacionamentos, desde que não haja interferência no livre-arbítrio de quem que que seja.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Sempre é bom evitar uma confusão que vem se dando com muita frequência: as entidades que se apresentam como Pomba Gira Cigana são realmente pombas giras, trabalhando e vibrando na Vibração Exu. As entidades que se apresentam simplesmente como ciganas ou ciganos não são Exus. Podem trabalhar nessa vibração eventualmente mas não o são.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Usam nomes como Cigano Allan, Cigano Alberto, Cigano Flávio, Cigano Giancarlo, Cigano Ígor, Cigano Nestor, Cigana Nadja, Cigana Quitéria, Cigana Lia, Cigana Sara, Cigana Penélope, entre outros. A falange não possui cor específica, pois cada cigano tem sua própria cor vibratória. Sua saudação é: "Arribabô, Arriba!".</span></p> <p style="text-align: center;"><a href="#Aux"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Retornar ao início</span></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a href="index.php/a-umbanda">Retornar à página "A Umbanda"</a><br /></span></p> Os Exus 2012-03-26T21:14:13+00:00 2012-03-26T21:14:13+00:00 http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/17-os-exus <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><a name="Exu"></a>OS EXUS.<br /></strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>As Mazelas da Ignorância.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/exu%202.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Em Umbanda nada é mais mal entendido e causa mais polêmica que a figura de Exu. Trata-se de um problema que tem origem, assim como tantos outros, na falta de uma codificação que desse unidade doutrinária e estabelecesse conceitos sólidos.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Sucede que em seus primórdios a Umbanda surgiu como uma religião destinada a trazer consolo principalmene às camadas mais desfavorecidas da população que, naquele momento, vinham cada vez mais aumentando as fileiras das "macumbas" cariocas e criando uma egrégora favorável aos rituais de magia negra e às legiões de espíritos malévolos que buscam oportunidades para estabelecerem colônias de seguidores na crosta do planeta.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Assim, na mente de pessoas simples e facilmente impressionáveis e na falta de uma linha doutrinária definida, a figura de Exu não tardou a ser confundida com a de seres demoníacos, irresponsáveis, beberrões e voltados para a prática de qualquer tipo de trabalho, mediante um pagamento significativo em bens materiais de gosto duvidoso, como cachaças, galinhas negras, velas, punhais, farofas, sangue, bodes e uma infinidade de outras quiquilharias que a ignorância popular conseguiu associar à figura do diabo católico.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Criou-se assim um Exu temido, malfazejo, cuja simples pronúncia do nome fazia as pessoas se benzerem. Proliferaram, nas vias urbanas, os despachos nas encruzilhadas que levavam os pedestres a desviarem o caminho, horrorizados ante a perspectiva do mal latente. Tudo superstição, fantasia, desconhecimento da verdade. Mas o que é pior: essas crendices abriram caminho para que espíritos verdadeiramente maus - os chamados quiumbas - se prevalecessem e tirassem proveito, manipulando pessoas ignorantes a fim de conseguirem comparsas devotados entre os encarnados.</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Verdade sobre os Exus.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/umbral.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">As regiões umbralinas estão lotadas de espíritos das mais variadas tendências, desde aqueles sofredores, em trabalho de resgate de erros cometidos em uma encarnação mal aproveitada, passando por aqueles zombeteiros, descomprometidos, arraigados à matéria e que tudo fazem por alguns agrados materiais, até aqueles decididamente voltados para o mal, cujo único intento é contribuir para destruir o equilíbrio do planeta, provocando desgraças de toda sorte, a fim de atrasar a evolução da Terra na ordem dos mundos.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/exu.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Existem muitos espíritos que passaram por essas regiões, mas já conseguiram atingir um plano de consciência mais elevado, que lhes permitiu deixar as regiões umbralinas e buscar oportunidades de trabalho durante seu período de erraticidade. Tais entidades são arregimentadas pelos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, a fim de executarem trabalhos de combate da magia negativa emanada do astral inferior, bem como de fazerem incursões dentro mesmo das regiões mais profundas do umbral que eles conhecem e onde tem, de certa forma "trânsito livre". Assim é mais fácil para eles resgatarem indivíduos que já superaram sua etapa de provas e dores. Funcionam, portanto, como uma "polícia de choque", fazendo tanto operações arriscadas, como a proteção de trabalhos nos terreiros, o que lhes confere também o nome de Guardiões. Muitos deles tem um longo passado militar, são experimentados em combates, além de serem grandes estrategistas, o que ainda mais os habilita para as tarefas que lhes são destinadas. Esses são os Verdadeiros Exus.</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>Os Exus Femininos ou Pombas Giras.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/pomba%20gira%201.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Da mesma forma que se criaram mitos absurdos em torno da figura dos Exus, também se produziram histórias profundamente desabonadoras sobre a figura das pombas giras.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">O imaginário popular projetou sobre essas nossas queridas irmãs a imagem de prostitutas do astral, mulheres vulgares voltadas unicamente para assuntos ligados ao sexo em sua vertente mais suja e debochada. Rapidamente foram tidas na conta de espíritos malévolos, dispostos a fazer amarrações amorosas forçadas, desrespeitando o livre-arbítrio de qualquer indivíduo, bem como a destruir uniões legítimas, separando cônjuges e desunindo famílias, unicamente para atender aos caprichos mesquinhos e aos desequilíbrios afetivos e sexuais de alguns encarnados malévolos ou vítimas de obsessões profundas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Na verdade o maior prejuízo causado por essas concepções errôneas reside no fato de que sob essa imagem, milhares de quiumbas sequiosos de fazer o mal e angariar vantagens ilícitas utilizavam e ainda utilizam em larga escala a vestimenta de Pomba Gira, em centros onde não existe compromisso com o bem, para atender a tais pedidos e continuar a conspurcar o nome das verdadeiras Pombas Giras perante a opinião pública em geral, principalmente perante aqueles que não conhecem e se propõem a julgar com base unicamente nas aparências.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Os despachos encontrados em encruzilhadas, com galinhas pretas, garrafas de espumante barato, cigarrilhas, rosas vermelhas e fotografias ou nomes de casais a serem unidos ou separados, definitivamente não são obras de Pombas Giras autênticas.</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Verdade sobre as Pombas Giras.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/pomba%20gira%202.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">É inegável que a sexualidade é uma das maiores forças latentes no plano dos encarnados. Da mesma forma que os sexo é um fator de atração e de edificação, por força da função reprodutiva, é também um poderoso fator de desequilíbrio de muitos seres encarnados que, entregando-se a paixões desenfreadas, deixam-se envolver por uma atmosfera de sedução, luxúria, prazer irresponsável, usando pessoas e causando dores que muitas vezes se arrastam por dezenas de anos, transpondo, inclusive a barreira do desencarne. Grande parte dos desequilíbrios, dos ódios, dos resgates forçados encontrados no umbral estão ligados ao uso nocivo e pernicioso do sexo ao longo de uma ou mais encarnações.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Grande parte das pessoas não sabe, ou não se interessa em saber que alguns minutos de prazer podem custar anos, décadas, até mesmo séculos de dor e revolta na mente daqueles e daquelas que, empenhando sentimentos puros, recebem em contrapartida o desprezo, o escárnio, a traição e a indiferença.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Nessa linha, a principal função das genuínas Pombas Giras é trabalhar junto aos encarnados procurando refrear e reequilibrar as funções afetivas e sexuais que eventualmente se encontrem em estado de desequilíbrio potencial, ou efetivo.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Na prática, tanto Exus, quanto Pombas Giras desenvolvem trabalhos mais ligados às áreas instintivas da mente, ou a imperativos do plano material, como desequilíbrios financeiros, desejos de vingança, ódios ou paixões. Seu trabalho, contudo, se realiza sempre no sentido de reconduzir as situações conflituosas a um estado de equilíbrio, contribuindo para a harmonização das pessoas.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Suas consultas são sempre bastante detalhadas e geralmente marcadas por práticas manipulatórias. Utilizam-se em grande escala do tabaco, como fluido deletério desimantador, a fim de derreter larvas astrais ou desimantar cargas negativas pesadas. São risonhos e agradáveis e sempre produzem uma sensação de melhora do humor dos consulentes.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Suas linhas se organizam exatamente como as linhas dos Orixás, em linha vertical, descendente que se multiplica em base sete. No topo da pirâmide estão os chamados Exus Batizados, trabalhadores já bastante espiritualizados, mas ainda sujeitos à Lei de Reencarnação.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Na base da pirâmide encontram-se aqueles que estão iniciando sua etapa de trabalho na Corrente Astral de Umbanda, chamados Exus Pagãos, ainda pouco espiritualizados, mas detentores de grande potencial de trabalho em benefício do próximo. É a grandeza da Umbanda que oportuniza aos irmãos em qualquer ponto da escala evolutiva a terapia do trabalho, a fim de que o resgate das faltas se faça pelo amor, ao invés de somente pela dor.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> As linhas de Exus atuam sempre sob o comando das sete linhas de Orixás, com os quais tem correspondência vibratória, razão pela qual é possível falar em Exus de Oxalá, de Ogum, de Xangô, de Oxóssi, de Iemanjá, de Yorimá e de Yori. Todos os trabalhos que executam ocorrem sempre sob a supervisão dos trabalhadores dessas linhas, por essa razão, é comum ouvirmos nos terreiros que Exu é o mensageiro dos Orixás.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Todo respeito e consideração com esses irmãos que, por estarem mais próximos e mais afeitos às vibrações da matéria densa, são também grandes protetores de todos nós encarnados nas lides do cotidiano, ajudando-nos em situações difíceis, de perigo iminente. Sem que o percebamos, muitas vezes eles nos carregam no colo.</span></p> <p style="text-align: center;"><a href="#Exu"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Retornar ao início</span></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a href="index.php/a-umbanda">Retornar à página "A Umbanda"</a><br /></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><a name="Exu"></a>OS EXUS.<br /></strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>As Mazelas da Ignorância.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/exu%202.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Em Umbanda nada é mais mal entendido e causa mais polêmica que a figura de Exu. Trata-se de um problema que tem origem, assim como tantos outros, na falta de uma codificação que desse unidade doutrinária e estabelecesse conceitos sólidos.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Sucede que em seus primórdios a Umbanda surgiu como uma religião destinada a trazer consolo principalmene às camadas mais desfavorecidas da população que, naquele momento, vinham cada vez mais aumentando as fileiras das "macumbas" cariocas e criando uma egrégora favorável aos rituais de magia negra e às legiões de espíritos malévolos que buscam oportunidades para estabelecerem colônias de seguidores na crosta do planeta.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Assim, na mente de pessoas simples e facilmente impressionáveis e na falta de uma linha doutrinária definida, a figura de Exu não tardou a ser confundida com a de seres demoníacos, irresponsáveis, beberrões e voltados para a prática de qualquer tipo de trabalho, mediante um pagamento significativo em bens materiais de gosto duvidoso, como cachaças, galinhas negras, velas, punhais, farofas, sangue, bodes e uma infinidade de outras quiquilharias que a ignorância popular conseguiu associar à figura do diabo católico.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Criou-se assim um Exu temido, malfazejo, cuja simples pronúncia do nome fazia as pessoas se benzerem. Proliferaram, nas vias urbanas, os despachos nas encruzilhadas que levavam os pedestres a desviarem o caminho, horrorizados ante a perspectiva do mal latente. Tudo superstição, fantasia, desconhecimento da verdade. Mas o que é pior: essas crendices abriram caminho para que espíritos verdadeiramente maus - os chamados quiumbas - se prevalecessem e tirassem proveito, manipulando pessoas ignorantes a fim de conseguirem comparsas devotados entre os encarnados.</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Verdade sobre os Exus.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/umbral.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">As regiões umbralinas estão lotadas de espíritos das mais variadas tendências, desde aqueles sofredores, em trabalho de resgate de erros cometidos em uma encarnação mal aproveitada, passando por aqueles zombeteiros, descomprometidos, arraigados à matéria e que tudo fazem por alguns agrados materiais, até aqueles decididamente voltados para o mal, cujo único intento é contribuir para destruir o equilíbrio do planeta, provocando desgraças de toda sorte, a fim de atrasar a evolução da Terra na ordem dos mundos.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><img src="images/exu.jpg" border="0" width="320" height="280" /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Existem muitos espíritos que passaram por essas regiões, mas já conseguiram atingir um plano de consciência mais elevado, que lhes permitiu deixar as regiões umbralinas e buscar oportunidades de trabalho durante seu período de erraticidade. Tais entidades são arregimentadas pelos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, a fim de executarem trabalhos de combate da magia negativa emanada do astral inferior, bem como de fazerem incursões dentro mesmo das regiões mais profundas do umbral que eles conhecem e onde tem, de certa forma "trânsito livre". Assim é mais fácil para eles resgatarem indivíduos que já superaram sua etapa de provas e dores. Funcionam, portanto, como uma "polícia de choque", fazendo tanto operações arriscadas, como a proteção de trabalhos nos terreiros, o que lhes confere também o nome de Guardiões. Muitos deles tem um longo passado militar, são experimentados em combates, além de serem grandes estrategistas, o que ainda mais os habilita para as tarefas que lhes são destinadas. Esses são os Verdadeiros Exus.</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>Os Exus Femininos ou Pombas Giras.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/pomba%20gira%201.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Da mesma forma que se criaram mitos absurdos em torno da figura dos Exus, também se produziram histórias profundamente desabonadoras sobre a figura das pombas giras.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">O imaginário popular projetou sobre essas nossas queridas irmãs a imagem de prostitutas do astral, mulheres vulgares voltadas unicamente para assuntos ligados ao sexo em sua vertente mais suja e debochada. Rapidamente foram tidas na conta de espíritos malévolos, dispostos a fazer amarrações amorosas forçadas, desrespeitando o livre-arbítrio de qualquer indivíduo, bem como a destruir uniões legítimas, separando cônjuges e desunindo famílias, unicamente para atender aos caprichos mesquinhos e aos desequilíbrios afetivos e sexuais de alguns encarnados malévolos ou vítimas de obsessões profundas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Na verdade o maior prejuízo causado por essas concepções errôneas reside no fato de que sob essa imagem, milhares de quiumbas sequiosos de fazer o mal e angariar vantagens ilícitas utilizavam e ainda utilizam em larga escala a vestimenta de Pomba Gira, em centros onde não existe compromisso com o bem, para atender a tais pedidos e continuar a conspurcar o nome das verdadeiras Pombas Giras perante a opinião pública em geral, principalmente perante aqueles que não conhecem e se propõem a julgar com base unicamente nas aparências.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Os despachos encontrados em encruzilhadas, com galinhas pretas, garrafas de espumante barato, cigarrilhas, rosas vermelhas e fotografias ou nomes de casais a serem unidos ou separados, definitivamente não são obras de Pombas Giras autênticas.</span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong>A Verdade sobre as Pombas Giras.</strong></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><strong><img src="images/pomba%20gira%202.jpg" border="0" width="320" height="280" /></strong></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">É inegável que a sexualidade é uma das maiores forças latentes no plano dos encarnados. Da mesma forma que os sexo é um fator de atração e de edificação, por força da função reprodutiva, é também um poderoso fator de desequilíbrio de muitos seres encarnados que, entregando-se a paixões desenfreadas, deixam-se envolver por uma atmosfera de sedução, luxúria, prazer irresponsável, usando pessoas e causando dores que muitas vezes se arrastam por dezenas de anos, transpondo, inclusive a barreira do desencarne. Grande parte dos desequilíbrios, dos ódios, dos resgates forçados encontrados no umbral estão ligados ao uso nocivo e pernicioso do sexo ao longo de uma ou mais encarnações.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Grande parte das pessoas não sabe, ou não se interessa em saber que alguns minutos de prazer podem custar anos, décadas, até mesmo séculos de dor e revolta na mente daqueles e daquelas que, empenhando sentimentos puros, recebem em contrapartida o desprezo, o escárnio, a traição e a indiferença.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Nessa linha, a principal função das genuínas Pombas Giras é trabalhar junto aos encarnados procurando refrear e reequilibrar as funções afetivas e sexuais que eventualmente se encontrem em estado de desequilíbrio potencial, ou efetivo.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Na prática, tanto Exus, quanto Pombas Giras desenvolvem trabalhos mais ligados às áreas instintivas da mente, ou a imperativos do plano material, como desequilíbrios financeiros, desejos de vingança, ódios ou paixões. Seu trabalho, contudo, se realiza sempre no sentido de reconduzir as situações conflituosas a um estado de equilíbrio, contribuindo para a harmonização das pessoas.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Suas consultas são sempre bastante detalhadas e geralmente marcadas por práticas manipulatórias. Utilizam-se em grande escala do tabaco, como fluido deletério desimantador, a fim de derreter larvas astrais ou desimantar cargas negativas pesadas. São risonhos e agradáveis e sempre produzem uma sensação de melhora do humor dos consulentes.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Suas linhas se organizam exatamente como as linhas dos Orixás, em linha vertical, descendente que se multiplica em base sete. No topo da pirâmide estão os chamados Exus Batizados, trabalhadores já bastante espiritualizados, mas ainda sujeitos à Lei de Reencarnação.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Na base da pirâmide encontram-se aqueles que estão iniciando sua etapa de trabalho na Corrente Astral de Umbanda, chamados Exus Pagãos, ainda pouco espiritualizados, mas detentores de grande potencial de trabalho em benefício do próximo. É a grandeza da Umbanda que oportuniza aos irmãos em qualquer ponto da escala evolutiva a terapia do trabalho, a fim de que o resgate das faltas se faça pelo amor, ao invés de somente pela dor.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> As linhas de Exus atuam sempre sob o comando das sete linhas de Orixás, com os quais tem correspondência vibratória, razão pela qual é possível falar em Exus de Oxalá, de Ogum, de Xangô, de Oxóssi, de Iemanjá, de Yorimá e de Yori. Todos os trabalhos que executam ocorrem sempre sob a supervisão dos trabalhadores dessas linhas, por essa razão, é comum ouvirmos nos terreiros que Exu é o mensageiro dos Orixás.</span><br /><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"> Todo respeito e consideração com esses irmãos que, por estarem mais próximos e mais afeitos às vibrações da matéria densa, são também grandes protetores de todos nós encarnados nas lides do cotidiano, ajudando-nos em situações difíceis, de perigo iminente. Sem que o percebamos, muitas vezes eles nos carregam no colo.</span></p> <p style="text-align: center;"><a href="#Exu"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;">Retornar ao início</span></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-family: times new roman,times; font-size: medium;"><a href="index.php/a-umbanda">Retornar à página "A Umbanda"</a><br /></span></p>