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A Umbanda http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda Tue, 07 May 2024 23:08:33 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Umbanda e Catolicismo http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/21-umbanda-e-catolicismo http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/21-umbanda-e-catolicismo UMBANDA E CATOLICISMO

Como muito bem se sabe e muito já se acentuou nesta página, a adoção de santos, rezas e outras crenças e práticas características da Igreja Católica foi um recurso estratégico empregado pelos escravos para praticarem seu culto em cativeiro.

Tal recurso teve historicamente sua importância e justificativa, mas a Umbanda em seu nascedouro já não mais necessitava de recorrer a estratagemas para sobreviver e se perpetuar, por isso entendemos que a presença de dogmas católicos na crença umbandista decorra de um equívoco que, presentemente, não tem mais razão de existência.


Nada temos contra o catolicismo, ou contra os católicos. Como toda religião sincera tem o nosso respeito e nossa consideração. Contudo é imprescindível que se destaque que Umbanda e Catolicismo tem em comum unicamente o monoteísmo e o cristianismo. No mais, são religiões completamente diferentes, afastadas mesmo em suas bases filosóficas.

O catolicismo não acredita na doutrina da reencarnação e muito menos no intercâmbio entre os planos da vida. É a crença deles. Não merece críticas, nem anátemas, mas requer o reconhecimento de que são crenças distintas e, soa até mesmo desrespeitoso para com os irmãos católicos que nos apropriemos de elementos de sua crença para uso em práticas que muitos deles inclusive não aprovam.


Pior ainda é o argumento de que a presença de imagens e rezas católicas nos terreiros é importante para que os católicos que costumam frequentar casas de Umbanda possam se sentir mais à vontade. Isso soa como enganação; é uma forma deselegante e ardilosa de cooptação. Católicos devem sempre ser bem recebidos em qualquer terreiro de Umbanda e o principal elemento a lhes trazer bem estar deve ser sempre o sentimento de fraternidade que anima filhos do mesmo pai que, embora pensem diferente, continuam irmãos.

Novamente é necessário que se diga que nada temos contra os santos católicos. Respeitamo-los como espíritos evoluídos que certamente são, mas, fora dos conceitos sincretistas, não há nenhum tipo de garantia ou certeza de que tais espíritos militem na Corrente Astral de Umbanda. Se o fazem, fazem-no de forma anônima, exatamente para evitar o choque ideológico que uma tal informação causaria.

Para muitos católicos, a presença de imagens de santos em terreiros de Umbanda é considerada um sacrilégio. É a crença deles. Foram eles que os canonizaram e certamente nenhum umbandista gostaria de ver um símbolo de Umbanda utilizado por outra religião em circunstâncias que julgássemos desrespeitosas. Pois bem, é preciso entender que para muitos católicos, independente de qualquer sentimento de veneração pelo santo, a simples presença da imagem é considerada uma forma de vilipêndio. É um direito deles.


Faz-se tempo de a Umbanda encontrar seu próprio caminho, possuir sua própria doutrina, desvencilhada de elementos sincréticos. A escravidão ficou para trás, guardada nos arquivos da História. Somos livres para professar nossa crença e temos suficientes elementos de culto e de fé, sem precisarmos nos apropriar da fé alheira. Saudemos sempre os católicos como irmãos, Respeitemos sempre suas crenças e saibamos praticar as nossas de forma independente e madura.

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Apoio A Umbanda Tue, 27 Mar 2012 03:04:58 +0000
Umbanda e Espiritismo http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/20-umbanda-e-espiritismo http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/20-umbanda-e-espiritismo UMBANDA E ESPIRITISMO

Kardec, em sua codificação, deu a conhecer ao mundo todas as leis universais e imutáveis, entre elas, aquelas que regulam a situação dos espíritos no plano maior, bem como seu intercâmbio com os encarnados.

Ora, Deus é um só. Sua Lei é uma só. Não há lugar para duas verdades diferentes partindo de uma mesma fonte, de sorte que não é possível admitir que Kardec esteja certo e que orientações divergentes daquelas trazidas por ele também estejam certas. Seria ilógico.


Assim sendo e, considerando que a racionalidade da codificação Kardekiana é incontestável e que, pelo menos a nosso ver, ainda não apareceu nada que se equiparasse, ou que se sobrepusesse à doutrina de Kardec, do ponto de vista da lógica, qualquer umbandista esclarecido tem que ter claro que a Umbanda, no que tange aos princípios e aos ditames da Lei Universal, beberá sempre na fonte de Kardec e de todos os demais doutrinadores coerentes que o sucederam na tarefa de construir uma fé raciocinada. Espiritismo e Umbanda possuem, portanto, um núcleo comum: as verdades universais soberanas, imutáveis, a grandeza e a sabedoria da Justiça Divina assentada na Lei de Reencarnação, a imortalidade do espírito e sua escalada contínua a caminho da perfeição relativa que todos, mais cedo ou mais tarde, alcançaremos. Qualquer umbandista que duvide disso precisa rever suas crenças.


É muito comum ouvirmos umbandistas, recentes ou antigos, quando questionados sobre sua religião, responderem que são espíritas. Lato sensu isso é verdade, pois a verdadeira face de uma religião repousa em seus fundamentos, em seus princípios mais básicos e elementares e esses as duas religiões compartilham.

É certo, contudo que dois irmãos que compartilham o mesmo pai, a mesma mãe, a mesma educação e a mesma cultura não são a mesma pessoa. Diferem, no mais das vezes, os hábitos, as preferências, as vocações, as idiossincrasias, enfim, as características que enformam a personalidade e a individualidade.

Da mesma forma, Umbanda e Espiritismo não são a mesma coisa. É que a Umbanda adota práticas e rituais que estão ligados a sua simbologia e a suas origens e o espiritismo entende não haver lugar para rituais muitas vezes considerados excêntricos e desnecessários para a consecução dos objetivos pretendidos.


Cabe a todo umbandista respeitar essa visão e entender que existe lugar e público para as duas visões religiosas e que no panteão das religiões do mundo, os espíritas kardecistas são irmãos de ideal, compartilhando conosco os mesmos anseios de um mundo mais fraterno e mais cristão.

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Apoio A Umbanda Tue, 27 Mar 2012 03:03:02 +0000
Umbanda e Candomblé http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/19-umbanda-e-candomble http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/19-umbanda-e-candomble UMBANDA E CANDOMBLÉ

Não resta dúvida - e não se pode querer negar essa realidade - que o elemento africano trazido como escravo para o Brasil teve um papel primordial na  formação da Umbanda como ela é hoje entendida.

O negro trouxe consigo, de sua cultura, de suas origens, a crença nos Orixás, herdada ancestralmente desde a era das migrações atlantes e passada por tradição oral de geração em geração, que acabou por dar origem aos cultos das diversas nações (Bantu, Gêge, Nagô, Angola, Quetu, entre outas) que continuaram a ser praticados no cativeiro disfarçado sob o sincretismo com os santos católicos.


Essa resistência religiosa, verdadeiro exemplo de heroísmo em nome da fé, preservou grande parte de seu conteúdo original, onde os Orixás eram cultuados como deuses - cujos emissários eram recebidos em transe mediúnico - aos quais se faziam oferendas periódicas.

Por cerca de quatro séculos a tradição se manteve, a despeito da perseguição e do preconceito e, mesmo após a abolição, os cultos afro continuaram a ser perseguidos, até mesmo com tipificação própria no Código Penal, mas a vontade e a fé se impuseram e hoje os inúmeros barracões de Candomblè espalhados pelo país praticam livremente a religião ancestral dos escravos, cada nação com culto e características próprias.

Momento houve, contudo, em que muitos negros recém-libertos, visando a garantir sua sobrevivência fora do cativeiro, tiveram que negociar seu conhecimento de práticas manipulatórias, fazendo trabalhos de toda espécie em troca de dinheiro. Essa prática que misturava elementos da cultura negra, indígena e branca ficou conhecida no Rio de Janeiro e nos estados do Sul/Sudeste como macumba e nos estados do Norte/Nordeste como catimbó.


Nessas macumbas e catimbós não havia ética. Mediante paga se realizavam quaisquer trabalhos, independente de se para o bem ou para o mal. Devido a isso, as práticas de magia negra se espalhavam cada vez mais pelo país, estimuladas pela demanda oriunda de todos os setores da sociedade, mas principalmente pelas camadas menos favorecidas que buscavam nessas práticas alguma compensação para a dureza de suas vidas.

Foi por força disso que ocorreu a interferência do plano maior: as entidades militantes da Corrente Astral de Umbanda acharam por bem criar no Brasil uma religião que pudesse atender aos anseios desses menos favorecidos. Acontece que essa parcela da população já estava acostumada às práticas das macumbas. Como essas macumbas tiveram origem nos antigos praticantes dos cultos de nação, já estavam seus frequentadores acostumados à terminologia e aos Orixás, o que simplificou bastante a tarefa de levar uma mensagem de consolo através da Umbanda.

Muitos podem se perguntar por que essa mensagem não poderia ser levada dentro dos próprios candomblés. Sucede que os cultos de nação que se mantiveram fiéis à tradição praticavam o culto aos Orixás como se esses fossem deuses e só aceitavam as manifestações de emissários desses deuses, considerando as entidades militantes - Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças - como espíritos sofredores (eguns) que nada tinham a acrescentar e que, por conseguinte, não poderiam se propor a ajudar quem quer que fosse.

A Umbanda veio, então, ocupar um lugar que se encontrava vago e carente na estrutura religiosa da sociedade, trazendo consigo uma mensagem universalista de prestar a caridade a qualquer pessoa indistintamente, independente de classe social, cor, credo, ou qualque outro fator de identificação social.


Nessa visão adotou os nomes dos Orixás que milenarmente foram preservados, como herança das tradições atlantes, mas trouxe consigo uma forma de culto completamente diferenciada, onde Orixás são tratados como vibrações primárias dentro das quais se enfeixam as legiões de trabalhadores espirituais abnegados, voltados unicamente para a prática do bem, nos moldes como o preconizou Jesus.

A Umbanda verdadeira prima pela simplicidade das formas, não exige sacrifícios, exceto o da vaidade e do orgulho,  não possui processos divinatórios como búzios ou cartas praticados por encarnados, não utiliza vestimentas suntuosas e não pratica rituais de feitura.

Assim, é possível perceber que, embora tenha herdado alguns termos dos rituais de nação, Umbanda e Candomblé são religiões totalmente distintas; ambas boas, ambas válidas, ambas engrandecedoras para todos aqueles que as pratiquem com fé verdadeira, mas diferentes entre si.

Por essa razão é um erro grave querer misturar elementos específicos das duas religiões, tentando fazer uma Umbanda fronteiriça. Umbanda possui princípios próprios e esses princípios devem ser conhecidos e respeitados por todos aqueles que se considerem verdadeiros umbandistas.

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Apoio A Umbanda Tue, 27 Mar 2012 03:00:34 +0000
As Falanges Auxiliares http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/18-as-falanges-auxiliares http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/18-as-falanges-auxiliares AS FALANGES AUXILIARES

Uma Religião Verdadeiramente Universalista.

Já em sua origem, quando o Caboclo das Sete Encruzilhadas se manifestou pela primeira vez, anunciando o advento da Umbanda, ele deixou claro que seria uma religião para acolher a todos que a procurassem, sem qualquer tipo de distinção, ou discriminação. Não seria apenas uma religião democrática, mas uma religião universalista.

Inicialmente, apenas Caboclos, Pretos Velhos, Crianças e Exus se manifestavam e realizavam todo o trabalho que havia para ser feito. Contudo, o mundo espiritual encontra-se repleto de entidades em processo de evolução e aprendizado que, na erraticidade, precisam de oportunidades de trabalho que lhes permitam aperfeiçoar os conhecimentos e, ao mesmo tempo, resgatar seus débitos pela positiva. Negar essa oportunidade seria faltar com a caridade, principalmente quando tais entidades possuem condições de ajudar, seja de que modo for.

Assim, ao longo do tempo, algumas falanges de trabalhadores foram se apresentando e sendo incorporadas ao culto, cada uma ajudando naquilo que sabia fazer melhor, pelo aproveitamento de suas potencialidades, do que de bom e proveitoso tivesse para oferecer. Como é tradicional na Umbanda, as entidades que trabalham em tais falanges também se manifestam em arquétipos.

A Falange dos Marinheiros.

Esse alegres e simpáticos irmãos trazem sempre que chegam ao trabalho uma aura de muita alegria e descontração. com seu passo cambaleante, como o de quem caminha no convés de um navio, abraçam os presentes, cantam, dançam, e distribuem simpatia.

Seu jeito brincalhão, contudo, esconde a importância do trabalho que realizam. Seu principal trabalho é o de limpeza fluídica, mas de uma limpeza pesada. Ao irem embora, levam consigo todas as cargas mais nocivas que se encontravam no ambiente, por isso é sempre muito aconselhável terminar os trabalhos com os marinheiros, pois eles deixam o ambiente completamente saneado de qualquer tipo de miasmas, principalmente quando houve trabalhos de desobsessão ou de desmanche de trabalhos.

Além disso, também dão consultas e em seus conselhos são sempre muito sérios e corretos, pois fazem questão de que seus trabalhos sejam sempre muito bem feitos e deem resultados muito positivos e benéficos, por isso, quando falam ao consulente, sempre vão direto ao ponto, não costumam falar por meias palavras, mas conseguem, apesar disso, preservar um clima amistoso, sem causar medo ou desagrado.

Estão enfeixados entre o chamado povo da água e atuam sempre dentro da vibração Iemanjá. São grandes manipuladores das energias presentes no elemento água e também comandam verdadeiros exércitos de elementais.

Os nomes mais comuns são: Martin Pescador, Chico do Mar, Gererê, Zé Pescador, Martim Parangolá, entre outros. Suas cores são o azul-claro e o branco. Sua saudação é "Ê Marujada!

 A Falange dos Boiadeiros.

Reconhecidos por seu jeito peculiar, rápido e ágil de dançar, os espíritos que se apresentam na roupagem de boiadeiros são sempre muito austeros, cultivam valores profundos, como o respeito aos mais velhos, a boa educação, a sinceridade e a coragem; coragem essa adquirida ao longo de uma existência de adversidades, lutas e privações no trato com o gado, nas paragens inóspitas do sertão brasileiro.

Em suas consultas falam pouco e sempre com muito proveito, mas sua maior característica é a capacidade de capturar obsessores - a laço - e mantê-los sob vigilância, para o bom êxito das seções de desobsessão.

Nos trabalhos utilizam o tabaco, sob a forma de cigarros de palha, como elemento deletério e dispersor de energias negativas.  Ao se manifestarem, com os movimentos de seu chicote e de seu laço, descarregam o ambiente, os médiuns e a assistência, enquanto entoam canções antigas, bem ao gosto do homem do sertão.

O traço mais característico de sua manifestação é o movimento circular com os braços, simulando o manejo de um laço.

Os nomes mais comuns utilizados por eles são: Boiadeiro de Minas, Zé Mineiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro Chapéu de Couro, João Boiadeiro, Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro de Imbaúba, entre outros.

Atuam dentro da vibração de Oxóssi e é, inclusive, muito comum nos referirmos a eles como Caboclos Boiadeiros. Suas cores são o verde, o vermelho e o branco, mas, nas guias também se pode utilizar o roxo, representativo de sua devoção a Sant'Ana. Sua saudação é "Chetuá Boiadeiro!".

A Falange dos Baianos

A experiência de um povo sofrido. Esse é o principal componente que os Baianos trazem para os terreiros. Eles que, durante a vida, em geral, enfrentaram problemas os mais duros possíveis, agora no plano espiritual, vem nos ajudar a encontrar solução para os nossos problemas.

Por força de sua experiência, conhecem de tudo um pouco, sendo capazes de fazer complicados trabalhos, inclusive de Quimbanda. Essa característica os torna muito úteis e faz de suas giras uma das mais diversificadas.

Sua manifestação é marcada pelos traços regionalistas, principalmente pelo sotaque cantado, embora as entidades que trabalhem nessa linha, não tenham que ser necessariamente baianos ou baianas, pois, como acontece em todas as linhas de umbanda, a roupagem aqui também é um arquétipo.

São excelentes no trato com os obsessores, a quem sempre enfrentam de forma decidida, chamando para si todas as cargas negativas que os mesmos possam vir a lançar. Sobre sua valentia, costumam dizer que estão trabalhando, é porque não foram santos na encarnação que tiveram.

Conhecem muito bem todas as linhas de Umbanda, especialmente a dos Exus, a quem chamam de "meu cumpadi". Por força desse conhecimento, podem trabalhar em qualquer vibração e, efetivamente, é o que acontece, mas sua preferência é por trabalharem na Vibração Yorimá.

Usam nomes como Zé Baiano, Zé Tenório, Zé Pereira, Mané Baiano, Zé do Coco, Zé da Estrada, Amigo do Vitorino, Maria do Balaio, Maria Bonita, Maria Baiana, Maria dos Remédios, entre outros. Não tem cor específica, pois trabalham em várias vibrações, por isso, sua guia deve ser feita conforme orientação da própria entidade. Sua saudação é: "É pra Bahia, meu Pai!"

A Falange dos Ciganos.

Durante muito tempo as entidades que trabalham nessa falange foram confundidas com os trabalhadores da Linha de Exu, porque era nessa vibração que se apresentavam,. em razão de faltar-lhes um alicerce dentro dos fundamentos umbandistas.

Presentemente vem ganhando cada vez mais espaço dentro do culto e, em muitos terreiros já possuem gira própria, onde dão consultas e fazem diversos outros trabalhos. Sua presença na Umbanda está ligada à necessidade de trabalho para conquista de aprendizado e evolução espiritual.

Uma das características mais marcantes dessa falange é a sensualidade que emana de suas manifestações, tanto no caso das entidades femininas, quanto no das masculinas. Contudo, não há vulgaridade nessa sensualidade; trata-se apenas de um traço marcante do próprio povo cigano que, obviamente se faz sentir em sua aura.

Seus trabalhos de aconselhamento estão voltados para o equilíbrio emocional e para a saúde física., além de tratarem também de questões sentimentais, ligadas aos relacionamentos, desde que não haja interferência no livre-arbítrio de quem que que seja.

Sempre é bom evitar uma confusão que vem se dando com muita frequência: as entidades que se apresentam como Pomba Gira Cigana são realmente pombas giras, trabalhando e vibrando na Vibração Exu. As entidades que se apresentam simplesmente como ciganas ou ciganos não são Exus. Podem trabalhar nessa vibração eventualmente mas não o são.

Usam nomes como Cigano Allan, Cigano Alberto, Cigano Flávio, Cigano Giancarlo, Cigano Ígor, Cigano Nestor, Cigana Nadja, Cigana Quitéria, Cigana Lia, Cigana Sara, Cigana Penélope, entre outros. A falange não possui cor específica, pois cada cigano tem sua própria cor vibratória. Sua saudação é: "Arribabô, Arriba!".

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Apoio A Umbanda Mon, 26 Mar 2012 21:17:27 +0000
Os Exus http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/17-os-exus http://www.neuumbanda.org/joomla/index.php/a-umbanda/10-apoio-a-umbanda/17-os-exus OS EXUS.

As Mazelas da Ignorância.

Em Umbanda nada é mais mal entendido e causa mais polêmica que a figura de Exu. Trata-se de um problema que tem origem, assim como tantos outros, na falta de uma codificação que desse unidade doutrinária e estabelecesse conceitos sólidos.

Sucede que em seus primórdios a Umbanda surgiu como uma religião destinada a trazer consolo principalmene às camadas mais desfavorecidas da população que, naquele momento, vinham cada vez mais aumentando as fileiras das "macumbas" cariocas e criando uma egrégora favorável aos rituais de magia negra e às legiões de espíritos malévolos que buscam oportunidades para estabelecerem colônias de seguidores na crosta do planeta.

Assim, na mente de pessoas simples e facilmente impressionáveis e na falta de uma linha doutrinária definida, a figura de Exu não tardou a ser confundida com a de seres demoníacos, irresponsáveis, beberrões e voltados para a prática de qualquer tipo de trabalho, mediante um pagamento significativo em bens materiais de gosto duvidoso, como cachaças, galinhas negras, velas, punhais, farofas, sangue, bodes e uma infinidade de outras quiquilharias que a ignorância popular conseguiu associar à figura do diabo católico.

Criou-se assim um Exu temido, malfazejo, cuja simples pronúncia do nome fazia as pessoas se benzerem. Proliferaram, nas vias urbanas, os despachos nas encruzilhadas que levavam os pedestres a desviarem o caminho, horrorizados ante a perspectiva do mal latente. Tudo superstição, fantasia, desconhecimento da verdade. Mas o que é pior: essas crendices abriram caminho para que espíritos verdadeiramente maus - os chamados quiumbas - se prevalecessem e tirassem proveito, manipulando pessoas ignorantes a fim de conseguirem comparsas devotados entre os encarnados.

A Verdade sobre os Exus.

As regiões umbralinas estão lotadas de espíritos das mais variadas tendências, desde aqueles sofredores, em trabalho de resgate de erros cometidos em uma encarnação mal aproveitada, passando por aqueles zombeteiros, descomprometidos, arraigados à matéria e que tudo fazem por alguns agrados materiais, até aqueles decididamente voltados para o mal, cujo único intento é contribuir para destruir o equilíbrio do planeta, provocando desgraças de toda sorte, a fim de atrasar a evolução da Terra na ordem dos mundos.


Existem muitos espíritos que passaram por essas regiões, mas já conseguiram atingir um plano de consciência mais elevado, que lhes permitiu deixar as regiões umbralinas e buscar oportunidades de trabalho durante seu período de erraticidade. Tais entidades são arregimentadas pelos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, a fim de executarem trabalhos de combate da magia negativa emanada do astral inferior, bem como de fazerem incursões dentro mesmo das regiões mais profundas do umbral que eles conhecem e onde tem, de certa forma "trânsito livre". Assim é mais fácil para eles resgatarem indivíduos que já superaram sua etapa de provas e dores. Funcionam, portanto, como uma "polícia de choque", fazendo tanto operações arriscadas, como a proteção de trabalhos nos terreiros, o que lhes confere também o nome de Guardiões. Muitos deles tem um longo passado militar, são experimentados em combates, além de serem grandes estrategistas, o que ainda mais os habilita para as tarefas que lhes são destinadas. Esses são os Verdadeiros Exus.

Os Exus Femininos ou Pombas Giras.

Da mesma forma que se criaram mitos absurdos em torno da figura dos Exus, também se produziram histórias profundamente desabonadoras sobre a figura das pombas giras.

O imaginário popular projetou sobre essas nossas queridas irmãs a imagem de prostitutas do astral, mulheres vulgares voltadas unicamente para assuntos ligados ao sexo em sua vertente mais suja e debochada. Rapidamente foram tidas na conta de espíritos malévolos, dispostos a fazer amarrações amorosas forçadas, desrespeitando o livre-arbítrio de qualquer indivíduo, bem como a destruir uniões legítimas, separando cônjuges e desunindo famílias, unicamente para atender aos caprichos mesquinhos e aos desequilíbrios afetivos e sexuais de alguns encarnados malévolos ou vítimas de obsessões profundas.

Na verdade o maior prejuízo causado por essas concepções errôneas reside no fato de que sob essa imagem, milhares de quiumbas sequiosos de fazer o mal e angariar vantagens ilícitas utilizavam e ainda utilizam em larga escala a vestimenta de Pomba Gira, em centros onde não existe compromisso com o bem, para atender a tais pedidos e continuar a conspurcar o nome das verdadeiras Pombas Giras perante a opinião pública em geral, principalmente perante aqueles que não conhecem e se propõem a julgar com base unicamente nas aparências.

Os despachos encontrados em encruzilhadas, com galinhas pretas, garrafas de espumante barato, cigarrilhas, rosas vermelhas e fotografias ou nomes de casais a serem unidos ou separados, definitivamente não são obras de Pombas Giras autênticas.

A Verdade sobre as Pombas Giras.

É inegável que a sexualidade é uma das maiores forças latentes no plano dos encarnados. Da mesma forma que os sexo é um fator de atração e de edificação, por força da função reprodutiva, é também um poderoso fator de desequilíbrio de muitos seres encarnados que, entregando-se a paixões desenfreadas, deixam-se envolver por uma atmosfera de sedução, luxúria, prazer irresponsável, usando pessoas e causando dores que muitas vezes se arrastam por dezenas de anos, transpondo, inclusive a barreira do desencarne. Grande parte dos desequilíbrios, dos ódios, dos resgates forçados encontrados no umbral estão ligados ao uso nocivo e pernicioso do sexo ao longo de uma ou mais encarnações.

Grande parte das pessoas não sabe, ou não se interessa em saber que alguns minutos de prazer podem custar anos, décadas, até mesmo séculos de dor e revolta na mente daqueles e daquelas que, empenhando sentimentos puros, recebem em contrapartida o desprezo, o escárnio, a traição e a indiferença.
Nessa linha, a principal função das genuínas Pombas Giras é trabalhar junto aos encarnados procurando refrear e reequilibrar as funções afetivas e sexuais que eventualmente se encontrem em estado de desequilíbrio potencial, ou efetivo.
Na prática, tanto Exus, quanto Pombas Giras desenvolvem trabalhos mais ligados às áreas instintivas da mente, ou a imperativos do plano material, como desequilíbrios financeiros, desejos de vingança, ódios ou paixões. Seu trabalho, contudo, se realiza sempre no sentido de reconduzir as situações conflituosas a um estado de equilíbrio, contribuindo para a harmonização das pessoas.
Suas consultas são sempre bastante detalhadas e geralmente marcadas por práticas manipulatórias. Utilizam-se em grande escala do tabaco, como fluido deletério desimantador, a fim de derreter larvas astrais ou desimantar cargas negativas pesadas. São risonhos e agradáveis e sempre produzem uma sensação de melhora do humor dos consulentes.
Suas linhas se organizam exatamente como as linhas dos Orixás, em linha vertical, descendente que se multiplica em base sete. No topo da pirâmide estão os chamados Exus Batizados, trabalhadores já bastante espiritualizados, mas ainda sujeitos à Lei de Reencarnação.
Na base da pirâmide encontram-se aqueles que estão iniciando sua etapa de trabalho na Corrente Astral de Umbanda, chamados Exus Pagãos, ainda pouco espiritualizados, mas detentores de grande potencial de trabalho em benefício do próximo. É a grandeza da Umbanda que oportuniza aos irmãos em qualquer ponto da escala evolutiva a terapia do trabalho, a fim de que o resgate das faltas se faça pelo amor, ao invés de somente pela dor.
As linhas de Exus atuam sempre sob o comando das sete linhas de Orixás, com os quais tem correspondência vibratória, razão pela qual é possível falar em Exus de Oxalá, de Ogum, de Xangô, de Oxóssi, de Iemanjá, de Yorimá e de Yori. Todos os trabalhos que executam ocorrem sempre sob a supervisão dos trabalhadores dessas linhas, por essa razão, é comum ouvirmos nos terreiros que Exu é o mensageiro dos Orixás.
Todo respeito e consideração com esses irmãos que, por estarem mais próximos e mais afeitos às vibrações da matéria densa, são também grandes protetores de todos nós encarnados nas lides do cotidiano, ajudando-nos em situações difíceis, de perigo iminente. Sem que o percebamos, muitas vezes eles nos carregam no colo.

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Apoio A Umbanda Mon, 26 Mar 2012 21:14:13 +0000