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Umbanda Brasileira, Umbanda Fraterna.

Embora não seja algo inteiramente verdadeiro, sempre se afirmou que a Umbanda é uma religião brasileira. Dizemos não ser totalmente verdadeiro, porque, como já afirmamos em outros artigos, a Corrente Astral de Umbanda já se fazia presente no momento da criação do planeta e participou ativamente no processo evolutivo de todos os povos.

Não se pode negar, contudo, que a maneira encontrada pelos irmãos para atuarem mais diretamente entre os encarnados, como hoje acontece nos terreiros de Umbanda, possui traços marcadamente brasileiros, a começar pelas formas básicas de apresentação das entidades, visto que o Preto Velho e o Caboclo são personagens profundamente identificados com nossa história e nossa cultura e ainda podemos distinguir entre as falanges auxiliares os arquétipos do Boiadeiro e do Baiano, igualmente marcantes em sua brasilidade.

Acreditamos não se tratar de mera coincidência, nem de um estreitamento de visão religiosa tendente à perpetuar mais uma religião nacional, entre as tantas que já existem. Na verdade, é possível através de inúmeros indícios perceber o papel e a missão que a Umbanda está destinada a cumprir no contexto mundial. Nessa linha, vale observar as palavras de Emmanuel em A Caminho da Luz:

 

O Cristo localiza, então, na América as fecundas esperanças. O século XVI alvorece com a descoberta do novo continente, sem que os europeus, de modo geral, compreendessem, na época, a importância de semelhante acontecimento. As riquezas fabulosas da Índia deslumbram o espírito aventureiro daquele tempo, e as testas coroadas do Velho Mundo não entenderam a significação moral do continente americano. Os operários de Jesus, porém, abstraídos da crítica ou do aplauso do mundo, cumprem os seus grandes deveres no âmbito das novas terras. Sob a determinação superior, organizam as linhas evolutivas das nacionalidades que aí teriam de florescer no porvir. Nesse campo de lutas novas e regeneradoras, todos os espíritos de boa-vontade poderiam trabalhar pelo advento da paz e da fraternidade do futuro humano, e foi por isso que, laborando para os séculos porvindouros, definiram o papel de cada região no continente localizando o cérebro da nova civilização no ponto onde hoje se alinham os Estados Unidos da América do Norte, e o seu coração nas extensões da terra farta e acolhedora onde floresce o Brasil, na América do Sul. Os primeiros guardam os poderes materiais; o segundo detém as primícias dos poderes espirituais, destinadas à civilização planetária do futuro. (XAVIER, 2007: p. 172/173) (grifo nosso). (1)

 

Sem incorrer em qualquer tipo de messianismo e também sem defender idéias ufanistas de que o Brasil seria uma espécie de “terra prometida”, para onde afluiriam os “eleitos”, até porque como umbandistas entendemos que Deus não tem eleitos, pois seu amor abarca igualmente toda a humanidade, é perfeitamente possível e bastante racional acreditar que, por suas características, o país certamente ainda ocupará um lugar de destaque no cenário mundial algum dia. Quando esse dia chegar, o patrimônio espiritual será sem dúvida um dos maiores bens que teremos a compartilhar com as demais nações no esforço evolutivo que lançará o planeta numa nova etapa de sua existência.

Não preconizamos que a Umbanda se tornará a religião do mundo, porque não alimentamos ilusões quanto a uma uniformização de credos, nem mantemos a pretensão de que um dia todos os raciocínios convergirão para a nossa verdade, mas sabemos – e disso estamos bastante seguros – que, quando chamados a colaborar, nós umbandistas muito teremos a oferecer no campo da espiritualidade, principalmente no que diz respeito à tolerância e a um senso mais profundo de fraternidade.

Sigamos, portanto, sendo fraternos. Que, como crianças, estejamos sempre prontos a perdoar e esquecer, mas também a aprender; que saibamos manter a simplicidade e estejamos constantemente de braços abertos para acolher; que, no exemplo de nossos queridos irmãos Pretos Velhos, mantenhamo-nos prontos a devolver o mal com o bem, preservando a humildade e a paz de coração. Que essa brasilidade que circula em nosso sangue nos ensine a manter as portas abertas, sem estipular condições, ou interferir no livre arbítrio de quem quer que seja.

Que saibamos, enfim, atendendo aos desígnios do Astral Superior, contribuir com nossa parcela de esforço fraterno na edificação de um novo mundo, sob a proteção de nossos mentores e com as bênçãos de Oxalá.

(1) XAVIER, Francisco Cândido. A caminho da Luz. 35ª ed. Rio de Janeiro. FEB, 2007

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